quinta-feira, 7 de julho de 2011

Noite escura, desespero banal

Noite escura, desespero banal

Noite escura,
Vento gelado;
Sofro sozinho,
Aqui parado.

Minha voz gagueja,
Chamando por você;
Solidão maltrata,
Me fazendo sofrer.

Peito ferido,
Coração ao chão;
Ilusão malígna,
Foi essa paixão.

Eu te dei tudo,
Fiz o que você quis;
E no fim das contas,
Se fez de meretriz.

Me trocou por outro,
Me deixou assim;
E sem mais nem menos,
Decretou o fim.

Noite escura,
Vento gelado;
Sofro sozinho,
Aqui parado.

Nuvens de fogo,
Chuva de sangue;
Gritos de dor,
Sofrimento irritante.

Desespero inútil,
Por motivo banal;
Sentimento patife,
Sem um pingo de moral.

Desespero maldito,
Não merece atenção;
O melhor a se fazer,
É dizer não ao coração.

Noite escura,
Desespero banal;
Acaba aqui,
E ponto final.

Wemerson Rafaell...

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